Como deve ser a alimentação de um desportista? Essencialmente, deve ser equilibrada, pois o corpo precisa dos nutrientes essenciais e na quantidade certa, a cada dia. O desgaste e a perda de nutrientes não é sempre igual e varia muito em função de treinos, jogos, períodos de descanso, etc. Quanto maior o esforço, maior a perda e necessidade de reposição de energia. Deve-se ter igualmente em atenção a idade, a intensidade e o tipo de desporto praticado.
A energia que os músculos gastam e tem de ser reposta encontra-se, fundamentalmente, nos açúcares (glúcidos) e nas gorduras (lípidos). Os primeiros podem ser ingeridos através de doces e frutas, mas também de outros mais complexos, como o pão, massas, arroz, batatas ou leguminosas. No caso das gorduras, estes podem ser recolhidos pelo consumo de manteigas, óleos e margarinas, carne, peixe, oleaginosas, laticínios e vários outros.
Mas os músculos precisam de mais. Para a sua constituição é essencial a ingestão de proteínas, sejam de origem animal ou vegetal. Aqui, destacam-se a carne e o peixe, os ovos, o leite e os seus derivados, além de cereais e leguminosas. Por outro lado, também as vitaminas e os minerais são uma parte importante da alimentação do desportista. A vitamina C, por exemplo, assume uma importante função estimulante e antioxidante. Já nos minerais, presentes em inúmeros alimentos, destacam-se o zinco, o ferro, o cobre, o magnésio e o cálcio.
Não podemos esquecer nunca a permanente hidratação do corpo, sobretudo durante e após o exercício. Cuidado com o comer imediatamente antes para não existirem problemas de digestão e, caso o esforço seja muito intenso, há sempre a possibilidade de se recorrer a suplementos alimentares.
Assim, há que ter em atenção que cada desporto deve ter o seu próprio tipo de alimentação.
Quando o esforço é intenso, mas de curta duração, precisamos sobretudo de açúcares. Isto acontece nos chamados desportos atléticos, como a ginástica, a corrida de velocidade, o ski ou a natação. Desportos de equipa, como o futebol ou o basquetebol, sendo de duração média, mantêm a intensidade elevada. Nos de longa duração, como o ciclismo ou a natação, o organismo procura as reservas do corpo. Finalmente, as provas de muito longa duração, como é o caso das maratonas, proporcionam um desgaste de outro tipo, o qual requer bastante ingestão de hidratos de carbono.
Fontes (17/03/2023):
https://lifestyle.sapo.pt/saude/peso-e-nutricao/artigos/o-que-deve-comer-um-desportista